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Doação de órgãos é um sucesso: parceria entre Gavazza e MG Transplantes


O Hospital Arnaldo Gavazza/HAG recebeu, no último dia 21 de junho, equipe do MG Transplantes para procedimento de retirada de órgãos para doação: rins, fígado e córneas. O doador foi o paciente Warley Santos Lopes, 21 anos, com constatação de Morte Encefálica. Warley é natural de Viçosa e deu entrada no HAG no dia 10 de junho vítima de acidente automobilístico, com traumatismo craniano grave e múltiplas fraturas, sendo encaminhado para o CTI. No dia 20 de junho, após exames e testes clínicos, constatou-se a morte encefálica do paciente.

A doação e a divulgação foram autorizadas pela família, pais, do Warley, que foram amparados, auxiliados, acolhidos e instruídos pela equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante/CIHDOTT do HAG, que é composta pelo médico e diretor técnico, Rovilson Lara/Coordenador, Izabela Baião/Psicóloga e Vice-Coordenadora, Mariana Fialho e Janaína Guiducci/Assistentes Sociais, além de Roberta Floresta e Marina Boroni/Enfermeiras capacitadas para Enucleação. A equipe esteve envolvida no processo desde a hipótese do diagnóstico até a constatação final, realizando contatos junto ao MG Transplantes, além do acolhimento e orientações à família. Os pais de Warley, mesmo em um momento de dor, sendo amparados pela psicóloga e as duas assistentes sociais do HAG, aceitaram e autorizaram a captação dos órgãos, numa tentativa de amenizarem o sofrimento. "O conforto foi o de saber que estariam auxiliando e salvando outras vidas", relatou a equipe.

A equipe do MG Transplantes, responsável pela captação, contou com as presenças dos médicos Ricardo de Castro Gontijo e Abel Magalhães e das enfermeiras Valdinéria Oliveira Borges e Isadora Anchieta Veiga Gontijo Garcia. O processo de retirada dos rins e fígado foi acompanhado pela equipe da CIHDOTT e do Bloco Cirúrgico do HAG, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros e médico anestesista, que acompanharam todo o processo e auxiliaram na realização da cirurgia. A retirada das córneas foi feita pelas enfermeiras capacitadas do HAG, Roberta Floresta e Marina Boroni e acompanhadas pelas enfermeiras do MG Transplantes. "Agradecemos a família de Warley Santos Lopes que compartilhou, conosco, este momento transformando dor em doação", relataram a equipe da CIHDOTT.

Doação e Captação de Órgãos e Tecidos para Transplante

A doação de órgãos e a destinação para transplantes é coordenada, em Minas Gerais, pelo Complexo MG Transplantes, responsável pela captação e distribuição de órgãos em todo o Estado, por meio da Central Nacional de Captação de Doação de Órgãos/CNCDO.

Há dois tipos de doadores de órgãos, o doador cadáver e o doador vivo. É importante comunicar à família o desejo de ser doador, não é necessário deixar nada por escrito. Podem ser doados os seguintes órgãos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas e ossos (o MG Transplantes ainda não faz captação de ossos). O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, sem comprometimento de sua saúde e aptidões vitais. Por lei, podem ser cônjuges e parentes até o quarto grau. Não parentes do paciente, somente com autorização judicial.

Os doadores vivos podem doar um dos rins, a medula óssea, uma parte do fígado, uma parte do pulmão e uma parte do pâncreas. O potencial doador vivo também deve ser encaminhado a um Centro Transplantador, para que se verifique as possibilidades do transplante. A retirada de tecidos, órgãos de doador cadáver para transplantes depende da autorização do cônjuge ou parentes até o segundo grau, que são consultados após o diagnóstico de morte encefálica (parada total e irreversível do cérebro, atestado por diversos exames).

Quando o paciente está em quadro de morte encefálica, mas com o coração ainda batendo, podem ser retirados todos os órgãos passíveis de doação. Com o coração parado é possível doar apenas as córneas, que podem ser retiradas num prazo de até seis horas. Para entrar na lista de receptores de órgãos e transplantes é preciso ser encaminhado por um médico para um dos Centros Transplantadores. O paciente é submetido a vários exames, que variam conforme o caso clínico, para que seja comprovada a necessidade do transplante.

Para a realização do transplante, há uma lista única do Estado de Minas Gerais, sob a responsabilidade do Complexo MG Transplantes, em que são observados vários critérios: urgência, compatibilidade de grupo sanguíneo, compatibilidade anatômica (tamanho do órgão e do paciente), compatibilidade genética, idade do paciente, tempo de espera, dentre outros critérios.

Infraestrutura

O Governo do Estado tem investido na infraestrutura e em recursos humanos no MG Transplantes. Minas Gerais é o Estado que proporciona a melhor logística de transporte aéreo e terrestre no país. O transporte aéreo, à disposição 24 horas, ajuda no transporte da equipe para retirada de múltiplos órgãos fora de Belo Horizonte e também no transporte de órgãos e tecidos.  Nos locais onde não existe a possibilidade de pouso de avião, as polícias Militar, Civil e Federal têm helicópteros à disposição.

Com informações da FHEMIG/MG Transplantes.

Clarissa Guimarães

 

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Autor: Clarissa Guimarães - Assessoria de Comunicação