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Centro de otorrino do HAG organiza capacitação para educadores de Ponte Nova e Região


O Centro de Otorrino do Hospital Arnaldo Gavazza realizou, no dia de hoje, a apresentação do Sistema de Frequência Modular (FM) para os educadores da rede municipal e estadual, da macrorregião leste sul – que abrange 55 municípios. O sistema é fornecido pelo Sistema Único de Saúde e formado por um transmissor (que fica com o professor) e receptor (acoplado ao ouvido do aluno/paciente auditivo).

A Superintendente Executiva, Lucimar Fonseca ressaltou a satisfação e importância dos profissionais da região se capacitarem para utilizar o equipamento. Durante a apresentação a responsável técnica e fonoaudióloga do HAG, Simone Coelho, explicou quais as maiores dificuldades para a utilização do Sistema FM em sala de aula. As educadoras devem atentar-se à distância do aparelho e o aluno, o barulho no ambiente e também a possibilidade de ocorrência de eco. É importante sempre averiguar uma possível perda ou vazamento da pilha e não utilizar o equipamento com o cabelo molhado.

Os educadores presentes compartilharam suas experiências e salientaram a importância deste tipo de evento. É fundamental estarmos sempre nos capacitando, porque você tem de se preparar para dar suporte e acompanhar o processo de aprendizagem do estudante com problemas auditivos, afirmou Tatiana Gomes, diretora da Escola Estadual Benedito Valadares. Já a professora da Escola Estadual Omar Rezende Peres, Maria Lúcia, conhecia o aparelho, mas nunca utilizara. Esse ano que estou lecionando para um aluno com deficiência auditiva e que utiliza o Sistema FM. No início, ele teve resistência para utilizá-lo e eu também ainda não dominava completamente o aparelho. Por isso, é sempre bom esse tipo de ação para esclarecer, ressaltou.

No último momento da apresentação, a fonoaudióloga do HAG, Mayara Oliveira, explicitou o funcionamento do Sistema FM, dando aos educadores a oportunidade  de utilizá-lo. Também exibiu como ajustar o volume do aparelho e a distância para funcionamento, no máximo de 24 metros entre o interlocutor e o receptor. A assistente social, Jussara de Almeida, fez questão de salientar que não é responsabilidade do professor viabilizar o aparelho, mas sim que o aluno o utiliza. Pois muitas vezes a família não possui conhecimento de como funciona o FM.